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Tag: ração

Nossa comida x Comida dos animais
Nossa comida x Comida dos animais

Olhar irresistível de seu bichinho enquanto sua família faz uma refeição: e agora, o que fazer? Não há outra solução, é ser forte e resistir, pois o organismo dos animais é bem diferente do ser humano, chegando à disparidade de um simples chocolate poder até matá-lo. Por isso, se deseja oferecer algo diferente de ração, busque saber sobre os efeitos que tal alimento pode trazer ao organismo de seu pet.

Alguns veterinários defendem que, no lugar de ração, deva ser dado somente alimentos naturais. Já outros, defendem que somente deve ser dada ração, por já conter todos os nutrientes necessários. Independente de que visão se veterinário adote, é necessário também observar o seu tempo: há disponibilidade de tempo para fazer alimentos naturais para seu pet, tendo em vista que rapidamente estragam?

Aos que desejam iniciar a dieta ração + alimentos, é preciso cuidado e muita disposição para prepará-los da maneira correta (sem condimentos) e oferecê-los religiosamente ao animal, sempre observando a validade. “É imprescindível ter organização e disciplina. Dá para preparar as porções rapidamente e congelar por 20 a 30 dias, o que agiliza tudo. Mas é importante se programar para comprar os alimentos e prepará-los, montar as refeições usando sempre balança digital de cozinha (para ficar dentro do indicado, sem oferecer a mais ou a menos) e se comprometer a seguir as orientações para a dieta. Nada de começar fazendo tudo certinho e depois ir ‘descambando’, deixando de pesar as refeições, oferecendo alimentos inapropriados”, explica Sylvia Angélico, veterinária e autora do site Cachorro Verde.

De acordo com a especialista, se você optar por dar ração ao seu cachorro ou gato, pode complementar a nutrição com 10% de comida natural – muito bem selecionada, claro. Então, se seu bichinho come 300g de ração por dia, está liberada uma porção de 30g de outros alimentos (sempre lembrando-se de observar quais aliemtnos não fazem mal). Mais do que isso resulta em um desequilíbrio, porque a comida industrial tem a fórmula calculada para fornecer as quantidades diárias dos elementos nutricionais de que o animal precisa, não necessitando de um complemento.

Pode/Não Pode

Confira abaixo uma listagem do que pode e o que não pode ser dado:

Não Pode:

  • Cebola: possui uma substância capaz de causar anemia nos animais;
  • Leite: maioria dos pets possui intolerância à lactose;
  • Chocolate: pode gerar problemas cardíacos e neurológicos;
  • Sementes de maçã: possuem cianeto, substância que faz bastante mal ao estômago;
  • Ossos cozidos: podem vir a perfurar o estômago de seu animal. Opte por osso cru;
  • Uvas e passas: danos renais.
  • Batatas cruas: podem causar problemas intestinais, em virtude da solamina;
  • Alimentos com açúcar e farinha branca: não possem nutrientes e somente “incham” o animal;

Pode (sempre limitando a quantidade):

  • Osso cru: fonte de cálcio, além de contribuir na limpeza dos dentes e servir para divertir o pet;
  • Carne: bastante proteína e fósforo;
  • Frutas (exceto as citadas acima): além de serem deliciosas, possuem vitaminas;
  • Legume: também fonte de vitaminas;
  • Víscera: rica em vitamina B e ferro;
  • Ovo: muita vitamina, além de alto valor biológico;
  • Peixe: baixíssimo teor de gordura, além de possuir um misto de minerais e vitaminas;
  • Cereal cozidos: fonte de proteína;

Texto adaptado de PetMag

Pesquisas que levaram a este artigo:

  • comida
Se comer demais, meu animal ficará grande?

Vários clientes já chegaram com a seguinte pergunta: “Quanto de comida devo dar ao meu filhote? Pois ouvi falar que, se der muita, ele vai desenvolver mais.

Isso NÃO existe. Um filhote que tem a linhagem pequena, ficará pequeno, assim como, um que tem a linhagem grande, ficará GRANDE (mesmo que magro, caso não coma o suficiente).

O animal que não se alimenta corretamente, pode até não desenvolver, mas ficará desnutrido e sujeito a várias doenças.

Isso não significa, também, que você deve dar qualquer alimentação pro animal, ou em grande quantidade.

Geralmente, o indicado é 3 a 4 vezes ao dia, dependendo da idade, podendo ser complementada com suplementos, caso a ração utilizada não possua o nível protéico recomendado.
Porém, não se preocupe. Atrás da embalagem da ração, há a quantidade suficiente para alimentar seu pet.